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PREJUÍZO

Seca do rio Madeira provoca aumento de 20% no preço dos combustíveis em Rondônia a partir de agosto

Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) anuncia reajuste devido à crise de abastecimento causada pela seca severa do rio Madeira.


A partir de quarta-feira (1º de agosto), os moradores de Rondônia enfrentarão um aumento significativo no preço dos combustíveis. O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) anunciou que a gasolina, o diesel e o etanol terão um reajuste de 20%, resultado da crise de abastecimento provocada pela seca do Rio Madeira. Este aumento representa um acréscimo de R$ 0,40 por litro no preço da gasolina e do diesel.

A distribuidora de petróleo de Manaus, que fornece combustíveis para Rondônia e Acre, depende da navegação pelo Rio Madeira para o transporte. A seca severa que atinge o rio este ano, considerada ainda mais grave que a do ano anterior, complicou o transporte e resultou em problemas de abastecimento de combustíveis nos dois estados. Em 2023, uma situação similar já havia causado transtornos significativos.

Além do impacto nos combustíveis, a população ribeirinha ao longo do Rio Madeira, que ultrapassa 4 mil pessoas, enfrenta sérias dificuldades para obter alimentos e água potável, pois os poços secaram. A seca, que deve se prolongar até setembro ou outubro, obrigou a suspensão da navegação noturna e restringiu a diurna, com embarcações transportando cargas mínimas.

A navegação pelo Rio Madeira é crucial não apenas para a população ribeirinha, mas também para a economia regional. A previsão para agosto indica que o racionamento de combustível pode ser necessário caso a estiagem continue. O sindicato dos donos de postos de Rondônia alertou que a gasolina e o diesel terão um aumento de R$ 0,40 por litro a partir de 1º de agosto, agravando ainda mais a situação.

A população de Rondônia deve se preparar para os impactos econômicos e sociais causados pela seca do Rio Madeira, que afeta diretamente o custo e a disponibilidade de combustíveis na região. O governo e as autoridades locais estão sendo pressionados a buscar soluções para mitigar os efeitos desta crise.

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