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MUITA FUMAÇA

Governo, prefeitura, MP e outras instituições intensificam combate às queimadas, mas fumaça ainda persiste na capital

Contudo, mesmo com esses esforços, a fumaça continua a ser uma presença constante e prejudicial no cotidiano dos moradores.


Em uma tentativa de enfrentar o grave problema das queimadas que têm assolado Porto Velho e seus arredores, o Governo do Estado, a Prefeitura, o Ministério Público e outras instituições uniram forças em uma grande mobilização. Apesar de algum atraso na resposta, a iniciativa conseguiu reduzir a intensidade dos focos de incêndio, especialmente em comparação com a última quarta-feira, dia 14, quando a cidade registrou recordes de fogo e fumaça que afetaram toda a região da capital e áreas próximas. Contudo, mesmo com esses esforços, a fumaça continua a ser uma presença constante e prejudicial no cotidiano dos moradores.

Na última segunda-feira, uma reunião foi realizada no Palácio Rio Madeira/CPA, onde autoridades estaduais anunciaram medidas rigorosas contra as queimadas, classificadas como um crime que ameaça a vida e a saúde de milhares de pessoas. Durante uma coletiva de imprensa, representantes do governo enfatizaram que, embora os maiores focos de queimadas estejam localizados no Amazonas e em reservas ambientais, os habitantes de Porto Velho estão mais preocupados com a necessidade de uma solução imediata e eficaz, independentemente de onde o problema tenha origem.

Enquanto isso, o Corpo de Bombeiros intensificou a busca por focos de incêndio, e a Polícia Ambiental relatou uma redução de 50% nas queimadas. No entanto, a fumaça ainda domina a cidade, causando um aumento nos casos de internações e tratamentos para problemas respiratórios, conforme informado pela Secretaria de Saúde.

Apesar das campanhas de conscientização promovidas pelo governo estadual ao longo dos últimos 20 anos, os resultados práticos têm sido limitados, já que muitos responsáveis por essas queimadas continuam agindo com impunidade. A Prefeitura de Porto Velho também anunciou novas medidas para combater as queimadas, que ocorrem não apenas nos distritos, mas também em bairros como Ulisses Guimarães, Marcos Freire, Ronaldo Aragão e Mariana, além de áreas próximas à BR-364 e regiões com madeireiras e pastagens.

Embora o governo estadual atribua parte do problema às queimadas no sul do Amazonas, fica evidente que Porto Velho também enfrenta suas próprias dificuldades. A população tem reagido com protestos, como a caminhada liderada pelo advogado Breno Mendes, candidato a vereador, que ocorreu no Espaço Alternativo na última semana, em defesa da saúde pública e contra as queimadas.

Agora, a expectativa é que o combate a esse crime ambiental seja efetivo e que os responsáveis sejam punidos de forma severa, em vista dos danos significativos que têm causado à saúde e ao bem-estar da população.

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