OPORTUNIDADE
Vender picolé foi minha primeira fonte de renda. Um trabalho gostoso e gratificante. Gostoso porque podia comer sorvete de graça e gratificante pelo salário, que podia ser muito bom dependendo da produtividade.
OPORTUNIDADE 2
Era normal vender em média 50 picolés por dia, mas quando o calor ajudava, o lucro melhorava bastante. Caminhando um pouco mais que o normal era possível dobrar as vendas.
OPORTUNIDADE 3
Era um trabalho de domingo a domingo – até podia folgar no domingo se quisesse – mas não me interessava. Queria era dinheiro no bolso, e eu ficava na torcida para que não chovesse, e se caísse uma chuva, que fosse breve, para não prejudicar o faturamento do dia.
OPORTUNIDADE 4
Os negócios iam bem até que surgiu a chance de "crescer". Surgiu uma vaga para trabalhar como operador de som em uma rádio. Agarrei com tudo.
OPORTUNIDADE 5
Mesmo sem carteira assinada, havia a certeza do pagamento no fim do mês, e o mais importante: podia chover à vontade que os vencimentos mensais não eram comprometidos .
OPORTUNIDADE 6
Isso aconteceu em meados dos anos 80, uma época em que trabalhar era o que importava. A jornada de trabalho, nunca foi um problema.
CONGRESSO
Nos dias atuais, estamos vendo uma discussão de lacradores sobre a escala 6x1. Em um país abarrotado de gente na fila de emprego, torcendo por vaga, tem gente preocupada sobre como vai ser a folga do trabalhador.
JORNADA
Vigente há 81 anos no País, desde que a CLT foi publicada, em 1943, a escala 6x1 prevê a jornada de 44 horas de trabalho semanais, com seis dias de trabalho na semana e uma folga.
MERCADO
Esse tipo de escala é muito comum no comércio, em estabelecimentos diversos tais como lojas, shoppings, supermercados, serviços, bares, restaurantes, entre outros.
MERCADO 2
De acordo com a Lei, quem trabalha além disso recebe hora extra ou é compensado com banco de horas. Não há nada de errado com isso, no entanto tem político querendo arrumar motivo para dificultar a vida do trabalhador.
DIVERSÃO
Foi criada uma narrativa de que as pessoas estão trabalhando demais e sem tempo para folga. Uma conversa mole para sustentar discurso populista.
EXTRA
Desconheço trabalhador que honra seu emprego rejeitar hora extra sabendo que isso aumenta seus ganhos. Essa conversa de reclamar por trabalhar demais, só faz sentido para quem fica no serviço além do horário e não ganha extra nem tem banco de horas.
PONTUAIS
Escala diferenciada tem ocorrido para alguns tipos de profissão. Jornada 4X3, por exemplo, já vem sendo adotada entre advogados, que acabam por trabalhar de terça a sexta-feira.
PONTUAIS 2
Ainda neste ano, foi feito um experimento com 21 empresas de várias partes do País para testar a viabilidade do modelo.
PONTUAIS 3
Destas, 19 decidiram seguir com a redução de tempo, mantendo o modelo proposto, ampliando o tempo de teste ou fazendo adaptações. O experimento propõe 100% de produtividade, trabalhando 80% do tempo e com 100% do salário.
AVALIAÇÃO
Para vários economistas, o fim da escala 6x1 não traz tantos riscos para a economia. A questão principal é a redução de 44 para 36 horas de trabalho semanais sem perda salarial, o que prevê a PEC em discussão no Congresso.
AVALIAÇÃO 2
Neste caso, haveria aumento de custos com a folha de pagamento para as empresas da ordem de 15%.
OPINIÃO
É claro que isso é uma coisa sem pé nem cabeça. O empregado trabalhar menos e não querer diminuir o salário. Só mesmo o povo esquerdista que defende mordomias e programas sociais para gente preguiçosa acredita nisso.
OPINIÃO 2
Os mais pobres e necessitados merecem ajuda pública sim, mas "inventar" Lei para prejudicar quem produz e gera emprego e renda, é algo que, a meu ver, só vai aumentar a fila dos desempregados.
OPINIÃO 3
Faça uma pesquisa no seu bairro com pessoas desempregadas. Veja se quem está agoniado por uma vaga no mercado de trabalho se preocupa com horário ou se vai ter folga ou não.
DOR DE CABEÇA
Clientes que compraram TIGGO 7 na loja HO de Porto velho, no mês de agosto, estão indignados com o descaso da concessionária. Muita gente fechou negócio com a promessa inadiável de receber o veículo em um prazo máximo de 90 dias.
ENGODO
O prazo já esgotou, nenhum veículo teria sido entregue ainda, e os clientes dizem que não há nem previsão de quando os carros vão chegar.
FATURAMENTO
Tem gente que pagou metade do valor do veículo na assinatura do contrato de compra e descobriu na semana passada que o carro ainda nem foi faturado.
SEM RUMO
Um servidor público que foi transferido de trabalho e que já deveria ter ido embora para o Rio de Janeiro em 4 de novembro não sabe o que fazer. Tanto a HO quanto a Caoa Cherry não teriam dado nenhuma data certa de entrega do carro.
OUTRO LADO
A HO de Porto Velho informou que o problema ocorreu com a fábrica que fez uma campanha para vender 2 mil veículos e teria vendido 15 mil unidades. A revenda CAOA ficou de mandar nota explicando a situação, mas não o fez até a manhã desta quarta-feira (15).