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Crianças fogem do Lar do Bebê em Porto Velho e causam desespero entre pais e autoridades

A situação mobilizou autoridades e gerou angústia entre os responsáveis pelas crianças

Por REDAÇÃO em 24/02/2025 às 00:41:08

Fuga de crianças do Lar do Bebê em Porto Velho expõe falhas na administração e necessidade de reestruturação

Porto Velho, RO - A fuga de quatro crianças do Lar do Bebê, instituição de acolhimento infantil em Porto Velho, na noite deste domingo (23), trouxe à tona preocupações sobre a segurança e as condições oferecidas pelo abrigo. A situação mobilizou autoridades e gerou angústia entre os responsáveis pelas crianças, além de reforçar a necessidade urgente de uma reestruturação na gestão da instituição.

Circunstâncias da fuga e busca pelas crianças

De acordo com informações preliminares, as crianças conseguiram sair pela frente da instituição sem serem notadas. A ausência delas foi percebida apenas durante a troca de turno dos funcionários, momento em que a polícia foi acionada e buscas foram iniciadas. No entanto, até o fechamento desta matéria, os menores ainda não haviam sido encontrados.

A Polícia Civil investiga se houve facilitação da fuga por parte de algum funcionário ou se as crianças receberam ajuda externa. Câmeras de segurança estão sendo analisadas para esclarecer os detalhes do ocorrido.

Sistema de acolhimento sob críticas

O caso reacendeu debates sobre a qualidade da administração do Lar do Bebê e a estrutura oferecida para as crianças acolhidas. Segundo especialistas e ativistas da área social, o modelo atual precisa de mudanças profundas para garantir não apenas a segurança, mas também o bem-estar psicológico e emocional dos menores.

Rayane Trajano, uma das vozes que vêm denunciando as falhas do sistema, destaca que o Lar do Bebê precisa ser reestruturado com uma nova administração, incluindo uma equipe multifuncional composta por nutricionistas, psicopedagogos, psicólogos e médicos para avaliações contínuas.

Impacto psicológico nas crianças acolhidas

Para muitos, a retirada de uma criança do ambiente familiar e sua colocação em uma instituição sem acompanhamento adequado pode ser um gatilho para transtornos emocionais graves. "Você não tira uma criança de uma família, a coloca dentro de um local e espera que ela entenda. Ali começa o ponto da depressão: "O que eu estou fazendo aqui? Por que estou aqui? Cadê as pessoas que eu conheço?"", explica Rayane.

Além disso, há críticas sobre a transparência e o acesso ao Lar do Bebê por parte da sociedade. "Disseram que o local está tão bom que, se eu quiser fazer uma visita, preciso justificar a minha entrada, e isso ainda depende da autorização da secretária. Se estivesse realmente bem administrado, o acesso deveria ser aberto para que qualquer um pudesse ver como está sendo o cuidado com essas crianças", denuncia.

Autoridades precisam agir

Diante da situação, cresce a pressão para que medidas sejam tomadas com urgência. A segurança das crianças deve ser prioridade, mas é essencial que haja uma reforma na forma como o acolhimento infantil é realizado, garantindo que essas crianças tenham um ambiente que favoreça sua saúde emocional e desenvolvimento.

A população pode contribuir com informações sobre o paradeiro das crianças desaparecidas por meio do telefone 190 da Polícia Militar. As buscas continuam, e novas atualizações serão divulgadas conforme o avanço das investigações.

Fonte: DizRONDONIA.com

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