Na manhã desta sexta-feira (23), foi deflagrada em Porto Velho a Operação Audácia 3, uma ação integrada de combate ao crime organizado coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Estado de Rondônia (MPRO). A operação contou com a participação de diversas forças de segurança, incluindo a Secretaria de Estado de Segurança, Defesa e Cidadania (SESDEC), a Polícia Militar (PMRO), a Polícia Civil (PCRO) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Com um efetivo superior a 70 policiais, a operação teve a participação das equipes da Força Tarefa Integrada de Combate ao Crime Organizado da SESDEC (FTICCO), Batalhão de Operações Especiais da PMRO (BOPE), Batalhão de Choque da PMRO (BPCHOQUE), Batalhão de Policiamento Tático de Ação e Reação ao Crime Organizado (BPTAR), Batalhão de Policiamento de Fronteiras e Divisas (BPFRON), Batalhão de Trânsito da PMRO (BPTRAN), Forças Táticas do 1º, 5º e 9º Batalhões da PMRO, Centro de Inteligência da PMRO (CI), Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil (CORE), Núcleo de Operações e Núcleo de Patrulhamento Tático da PRF e Gerência de Aviação do Estado (GAVE).
O objetivo principal da Operação Audácia 3 é o cumprimento de sete mandados de busca e apreensão, autorizados pelo Poder Judiciário, para instruir um Procedimento Investigatório Criminal (PIC) instaurado pelo MPRO. A investigação apura a suposta prática de crimes como tráfico de drogas e participação em organização criminosa, previstos na Lei nº 11.343/2006 e na Lei nº 12.850/2013.
Além dos mandados de busca e apreensão, a operação também visa recapturar foragidos da justiça e cumprir mandados de prisão em aberto registrados no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP). As equipes estão preparadas para realizar flagrantes de crimes como posse ou porte ilegal de arma de fogo, receptação e tráfico de drogas durante as buscas e o patrulhamento na capital.
O nome "Operação Audácia 3" faz referência ao comportamento desafiador de alguns dos investigados, que ostentam abertamente em redes sociais armas de fogo, grandes quantidades de dinheiro e drogas, além de fazerem referências explícitas à facção criminosa à qual pertencem. Essa atitude desafiadora, que despreza as consequências legais, foi o ponto de partida para a escolha do nome da operação.
As autoridades envolvidas reforçam o compromisso de combater o crime organizado em Rondônia e garantir a segurança da população, mostrando que ações como essa são essenciais para desarticular organizações criminosas e trazer mais tranquilidade à sociedade.