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Justiça determina indenização superior a R$ 1 milhão para família de gestante morta após tomar vacina contra COVID-19

Thais tinha 35 anos e estava com 23 semanas de gestação. Ela tomou o imunizante em 23 de abril e, no dia seguinte, teve uma série de complicações que evoluíram para um AVC hemorrágico associado à trombose do seio venoso.

Por DizRONDONIA em 07/12/2024 às 22:54:30

A família da promotora de Justiça Thaís Possi, do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), vai receber mais de R$ 1 milhão de indenização. Ela estava grávida e morreu, junto com o bebê, em 2021 após tomar o imunizante da AstraZeneca contra a COVID-19.

A notícia foi divulgada pela coluna Anselmo Gois, do Globo, nesta sexta-feira (6). De acordo com o jornal, a sentença foi dada pelo juiz Mauro Nicolau Júnior, da 48ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio.

Thais tinha 35 anos e estava com 23 semanas de gestação (aproximadamente 5 meses e meio). Ela tomou o imunizante em 23 de abril e, no dia seguinte, teve uma série de complicações que evoluíram para um AVC hemorrágico associado à trombose do seio venoso. A promotora morreu no dia 5 de maio.

A gestante era casada e deixou um filho pequeno. Thais havia passado no concurso do MPRJ há pouco menos de cinco anos.

Seis dias após a morte da promotora, o Ministério da Saúde, na época comandado pelo então ministro Marcelo Queiroga (PL), suspendeu a inoculação de grávidas com o imunizante contra a COVID-19, mas apenas o da AstraZeneca. O governo de Jair Bolsonaro (PL) alegou que a medida era uma precaução para evitar "eventos muito raros". 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) argumentou na época que a "vacina" era considerada "segura" para o grupo.

O imunizante da AstraZeneca contra a COVID-19 foi produzido no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), após transferência de tecnologia assinada em junho de 2021. A primeira dose foi aplicada no país em fevereiro de 2022.

Na época, a Fiocruz era presidida pela socióloga Nísia Trindade, atualmente ministra da Saúde do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Bulas alertam sobre risco para gestantes

Os três imunizantes contra a COVID-19 aplicados no Brasil, amplamente destacados como experimentais pelo grupo Médicos Pela Vida, trazem em suas bulas o alerta sobre a fragilidade das pesquisas quanto à inoculação em gestantes e os riscos iminentes dessa decisão. Veja o que diz cada um deles:

AstraZeneca

"Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe o seu profissional de saúde se você estiver grávida, amamentando, pensando engravidar ou planejando ter um bebê. Há dados limitados sobre o uso da vacina COVID-19 (recombinante) em mulheres grávidas ou que estejam amamentando. Seu profissional de saúde discutirá com você se você pode receber a vacina."

Coronavac

"Estudos em animais não demonstraram risco fetal, mas também não há estudos controlados em mulheres grávidas ou lactantes. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista."

Pfizer

"Se você está grávida ou amamentando, acredita que pode estar grávida ou está planejando ter um bebê, consulte o seu médico ou farmacêutico antes de receber esta vacina. Esta vacina não deve ser usada por mulheres grávidas, ou que estejam amamentando, sem orientação médica."
Diferenças entre as vacinas contra COVID-19 que estão sendo aplicadas no Brasil (Imagem: Portal do Butantan)

"A crise invisível" - documentário original de Epoch Times sobre a reação aos imunizantes

Em uma produção original, a Epoch Times e seus parceiros fizeram o documentário "A Crise Invisível", disponível no Brasil desde 25 de setembro de 2023.

Este é o primeiro documentário lançado no país com uma visão intimista e sem censura das vozes que convivem com os efeitos adversos dos inoculantes contra a COVID-19.

O filme reúne entrevistas com especialistas renomados, declarações de delatores e dados de saúde governamentais. Não se trata de um documentário político, nem de um trabalho que busque negar pesquisas científicas. Ao contrário, é um retrato transparente de histórias relevantes que foram ocultadas da população.

Acesse a plataforma clicando aqui.

Fonte: Epoch Times Brasil

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