Um caso alarmante ocorrido no Reino Unido chamou atenção para os riscos associados ao uso de objetos metálicos durante exames de ressonância magnética (RM). Uma mulher sofreu ferimentos graves após o brinquedo íntimo que ela havia inserido ser atraído pelo potente campo magnético da máquina de RM. O objeto, comercializado como sendo 100% silicone, continha, na verdade, um núcleo metálico, resultando em uma situação de extremo risco.
Durante o exame, realizado em uma clínica britânica, o brinquedo foi abruptamente deslocado da região anal para a cavidade torácica da paciente devido à intensa atração magnética do aparelho, que opera com potências entre 0,5 e 3 Tesla. A mulher, que não tinha conhecimento da presença de metal no item, começou a gritar de dor após o procedimento, relatando sintomas como náusea e sensação de desmaio. Ela foi imediatamente encaminhada a um hospital para atendimento emergencial.
O caso ganhou destaque nas redes sociais após a divulgação de uma imagem acompanhada do relato do incidente, gerando preocupação sobre os riscos de objetos metálicos em exames de RM. Especialistas destacam que o campo magnético gerado pela máquina pode causar movimentação rápida de objetos metálicos dentro do corpo, o que representa perigo significativo para os órgãos internos.
A ressonância magnética é amplamente reconhecida por sua precisão diagnóstica, mas também exige estrito cumprimento de protocolos de segurança. O Instituto Nacional de Saúde (NHS) do Reino Unido reforça a necessidade de uma triagem rigorosa antes do procedimento, verificando a presença de quaisquer objetos metálicos, como brinquedos íntimos, próteses ou fragmentos de metal.
Fonte: DizRO